Como funcionam os sistemas de supressão de explosão

Uma sequência típica de detecção de explosão começa quando uma faísca ou outra fonte de ignição se inflama em um navio. A deflagração resultante cresce em um ritmo exponencial à medida que o material queima. A frente de pressão que precede a deflagração se expande, atingindo o detector de pressão conectado ao painel de controle de proteção contra explosão, que processa 4.000 pontos de dados por segundo.

O sistema dispara um alarme em um nível de pressão predefinido e ativa os atuadores dos cartuchos de gás nos dispositivos de supressão e isolamento. O sistema mantém um histórico do evento para análise futura.

O atuador do cartucho de gás aciona o pistão na válvula de isolamento, fechando a porta deslizante e fornece isolamento mecânico, o que impede a propagação da explosão através do duto para os vasos interconectados. O atuador abre um disco de ruptura no frasco do supressor de HRD que usa nitrogênio pressurizado a 900 psi para conduzir o supressor para dentro do vaso, enchendo toda a cavidade e extinguindo a deflagração avançada.

Também é necessário isolar a deflagração, impedindo a transmissão da chama para os vasos interconectados. O sistema abre simultaneamente um disco de ruptura em um recipiente de isolamento SRD que usa 500 psi de nitrogênio, direcionando o supressor para o duto, fornecendo uma barreira de isolamento químico que impede a propagação da explosão.